De um hipopótamo,
de um rinoceronte
presionada por sobre o corpo de um homem.
A solidão,
é esse homem estirado na arena,
no picadeiro,
tendo o corpo triturado pela a pata
por inteiro...
Uma pata pesando infinitos quilos.
Que,
por assim pesar,
torna o homem
nulo,
Ferrado na arena
e ferrado no picadeiro...
E se pode ver o sangue
jorrando do cérebro...
Uma coisa que não pára
de drenar e drenar e drenar e drenar...
A solidão dá pulos
e saltos
de alegrias
e divertmentos
no momento em que o animal
pesando mais,
bem mais,
muito mais do que
infinitos quilos,
sistematicamente martela
e marreta a sua cabeça.
Fazendo com que esse martelar
e marretar,
anule todo o cérebro.
A solidão é a dor sistemática,
eterna,
infinita
E infernal
Gerada pelo elefante, hipopótamo,rinoceronte
que não pára de evoluir jamais
Por sobre o corpo
nulo
desse ser nirvanado,
por sob o peso
que lhe esmaga por inteiro...
Tornando-o assim,
um nada...
Esse nada que sempre foi,
que sempre é,
e que sempre será,
desde o inicio...
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