sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aespacial

O que busco
Agora e sempre,
É o não-tempo e
O não-espaço indefinidos...
Poesia não necessita de formas,  normas,
fórmulas ou mesmo sensos e sentidos...
Sobre papel
ou folha.
Sejam brotadas em uma mangueira, pereira, macieira ou jaqueira,
são  perdidas em uma fruteira...
Ou sejam em tipos, crepom, machê, celofane ou  almaço. 
São livres, palavras e vocábulos...
(Mais perdidas e livres do que a própria morte...)
(Toda e qualquer arte engana, iludi e transcende a morte...)
Pois como Drummond já bem entendia:
“... Não há criação, nem morte perante a poesia...”,
Há sim,
Eternos renascimentos...