sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fatídico Natal

Quando o natal chegou,
já era tarde!
Ele nada me ofertou,
Não me fez surpresa alguma,
E se me enviou carta,
uma,
Amarrada a um pacote-bomba,
Fora a de suicida,
Desejando-me uma feliz passagem
Por de baixo da porta-guilhotina...
E como um marinheiro louco,
como um forasteiro louco,
invadiu o meu lar,
se espalhou no sofá,
e  bagunçou tudo...
Um sorriso irônico,
demonstrou nos lábios...
Como se me condenasse por algum crime
Que eu não sabia que cometeria...
(O relógio continuava ticando...)
Passados alguns segundos,
Desejei uma estrela virar,
E apenas brilhar, brilhar, brilhar...
Antes de tudo...
Tudo...

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