quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Canto de pássaro

O que diferencia a noite do dia é o canto dos pássaros...
Isso eu fui só entender hoje pela manhã quando acordei...
Se não me falha à memória
Eram cinco horas exatas,
E havia imensa penumbra lá fora...
Aqueles pássaros;
(Surgidos todos em bando...);
Cantaram!
Era um canto agudo; distante...
Um canto que brotava bem em baixo dos primeiros raios...
Um canto que brotava bem em baixo da nova manhã!
Nenhum som;
Nada...
O canto era o primeiro que descortinava a madrugada,
Logo em seguida,
(Todos em bando),
Por sob a tela do céu revoavam...
E mais à baixo,
Sob o som de mil pássaros,
E de suas mil asas,
um matutino se inaugurava...
Foi só quando o episódio passou,
(Filme colorido sob a película do ar...)
É que eu havia compreendido.
Ali,
Naquele instante;
Que nada existe,
Nem manhã;
Tão pouco madrugada;
Sem o trinado, distante, singelo e eterno canto dos pássaros!

Um comentário:

Soneca disse...

oi, daniel, um poema da experiência que nós, madrugadores, fazemos com frequência. com o canto dos pássaros, o mundo é outro. muito bom. abração, beto