sábado, 2 de novembro de 2024
Sequer uma Valsa
Ninguém na rua passando,
ninguém na rua andando...
Nem as luzes nos postes
iluminando...
Uma rua escura e vazia...
Nenhuma sombra,
nenhum vulto se quer
nem de bicho,
nem de homem
e nem de mulher...
Nenhum som,
nada...
Uma rua sozinha na madrugada...
Ao redor,
casas,
apartamentos
e estabelecimentos vazios e apagados...
Um vento da madrugada passa,
e varre as folhas no alto das árvores,
varre as flores espalhadas harmoniosamente pelos jardins...
É alta madrugada,
já são cinco da manhã
ninguém acorda,
ninguém abre a janela
e nem a porta.
De dentro dos apartamentos,
de dentro das casas,
ninguém se levanta,
ninguém acende a luz,
ninguém liga o som,
ninguém ouve,
canta
e nem dança
sequer uma valsa!
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