sábado, 14 de novembro de 2009

Palavra-Guia

A palavra é bússola,
A palavra é guia
E guia o leitor-escritor
Ao encontro
Da palavra exata...
A palavra veste-se e trans-veste-se,
(...De sentidos fantasia-se...)
Com o significado sob o significado,
O que no fim,
“Nada” significa “algo”...
(Algo que os ouvidos e as mãos ou os ouvidos das mãos do escritor-leitor jamais codificam; no momento em que ele na palavra se perde, justamente porque a desconhece...)
De repente um significante do papel brota...
E como uma palavra-fruta
Ou uma palavra-flor...
O mais perfeito e retilíneos dos caminhos
É indicado ao leitor-escritor
No momento em que profundamente, se analisa, se conhece e se chega ao cerne da palavra-fruta,
Ao cerne da palavra-flor...
E é quando surgem aos seus olhos 
E ás suas mãos 
O mais perfeito dos sentidos...
A fruta-flor palavra ...
E o leitor-escritor,
todo o poema amarra!

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