sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Na Madrugada
É alta madrugada.
Não consigo dormir.
São quatro e vinte da manhã
e o poema insiste em surgir...
O poema zumbe como um inseto nos meus sentidos.
A madrugada é tomada por ausências
e por silêncios.
E o poema vive inflamado dentro de mim...
Sinto uma necessidade imensa em escrever.
Eu escrevo,
como uma forma de fazer a madrugada passar mais rápido.
Ele pede para sair.
Eu me esforço ao máximo.
O dia raia,
e o poema ainda não está em sua forma perfeita.
Eu escrevo a primeira mão,
o guardo num arquivo
e o poema fica ali por horas,
por dias,
por semanas,
por meses
ou até mesmo,
por anos...
Eu o retiro do arquivo
e trabalho sobre ele.
O poema só ficará pronto,
quando a sua forma
e o seu conteúdo,
chegarem a um estado perfeito!
E volto com ele para o arquivo...
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